(cusvirtual) Enviadescer para produzir interseccionalidades

Enviadescer para produzir interseccionalidades. Título do texto de três integrantes do CUS que acaba de ser publicado em livro em Portugal, disponível na íntegra no link abaixo.



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Leandro Colling
Professor do IHAC e do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade da UFBA - www.poscultura.ufba.br
Coordenador do Grupo de Pesquisa Cultura e Sexualidade (CuS) - http://www.politicasdocus.com/
Lattes:  http://lattes.cnpq.br/9841032316581104


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(cusvirtual) Fwd: Últimos dias para envio de propostas de Simpósios Temáticos, Oficinas e Minicursos durante o


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Desfazendo Gênero <3desfazendogenero@gmail.com>
Data: 14 de março de 2017 11:46
Assunto: Últimos dias para envio de propostas de Simpósios Temáticos, Oficinas e Minicursos durante o
Para:



JÁ ENVIOU SUA PROPOSTA?





 Termina em 15 de março o prazo para envio de propostas de Simpósios Temáticos, Oficinas e Minicursos durante o 3º Seminário Internacional Desfazendo Gênero que terá sua 3ª edição realizada na cidade de Campina Grande, sob o tema "Com a Diferença Tecer a Resistência". 

O evento contará com conferência, mesas redondas, simpósios temáticos, minicursos, oficinas, lançamento de livros, intervenções artístico-culturais e tendas de vivência tecidas por diálogos entre saberes que nos ensinam (des)aprendizagens necessárias à (re)configuração de nossas estratégias de resistência.    Saiba mais  em http://desfazendogenero.com/submissao-de-propostas/ 



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Leandro Colling
Professor do IHAC e do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade da UFBA - www.poscultura.ufba.br
Coordenador do Grupo de Pesquisa Cultura e Sexualidade (CuS) - http://www.politicasdocus.com/
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(cusvirtual) Re: [Docentes-IHAC] ataques às cotas para pessoas trans na UFBA

André e demais...

Para conhecer cotas para trans (e as justificativas apontadas) em programas de pós-graduação em outras universidades (PPGNEIM e Literatura da UFBA tb já aprovaram essas cotas em seus programas)

Mestrado em Sociologia da UFRGS - uma das 21 vagas para travestis ou transexuais: https://www.ufrgs.br/ppgs/userfiles/EDITAL%20MESTRADO%202017%20-%20%C3%BAltima%20vers%C3%A3o(3).pdf


Doutorado em Sociologia da UFRGS - uma das 18 vagas para travestis ou transexuais: https://www.ufrgs.br/ppgs/userfiles/EDITAL%20DOUTORADO%202017%20-%20%C3%BAltima%20vers%C3%A3o(2).pdf


Mais informações: https://www.ufrgs.br/ppgs/userfiles/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20003-2016%20A%C3%A7%C3%B5es%20Afirmativas.pdf


Mestrado e Doutorado em História da UFRGS: 10 por cento das vagas de ações afirmativas vão para pessoas trans (o que acaba resultado em uma vaga), veja anexo IV em

http://www.ufrgs.br/ppghist/documentos/SELE%C3%87%C3%83O&EDITAIS/2017/Edital%20Mestrado%202017%20-%20aprovado%20CAMPG.pdf


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – SETOR LITORAL MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL SUSTENTÁVEL – Reserva 6 das 22 vagas para: a. Pretos ou pardos; b. Indígenas; c. Com deficiência; d.Pessoas Trans (Transexuais ou travestis); e. Professores da rede pública de educação básica. f. Servidor UFPR 5% das vagas conforme Resolução 65/09 CEPE. - Ver http://www.ppgdts.ufpr.br/wp-content/uploads/2016/10/Edital_2016_11_sele%C3%A7%C3%A3o2017.pdf


Em 2 de março de 2017 12:45, Leandro Colling <leandro.colling@gmail.com> escreveu:
André, um abraço e obrigado pela mensagem.

Existem vários argumentos para justificar cotas para trans que não puderam ser desenvolvidos em meu texto, de tamanho limitado pelo jornal. Na verdade, a proposta do pequeno texto nem foi a de apontar os argumentos para justificar as cotas, mas a de rebater duas críticas que a UFBA tem recebido por ter aprovado as cotas para pessoas trans, entre as centenas já enviadas. Uma das críticas, por incrível que pareça, questiona as cotas para trans via "isonomia" para pessoas gays! Isso é um completo absurdo e sobre isso que eu queria falar.

Mas respondendo as suas questões:

"não estar convencido sobre o direito dos trans às cotas na pós-graduação é necessariamente uma expressão de transfobia?"

Eu diria que não estar aberto a entender um universo alheio, como é o universo trans, é que seria uma expressão de transfobia. Como vc sabe muito bem, os preconceitos se expressam de formas muito objetivas e conhecidos, mas também de formas diferentes e sutis, por vias subjetivas. Por isso, às vezes, mesmo sem saber podemos estar reproduzindo preconceitos...

"os argumentos para defender as cotas na pós-gradução são os mesmos ou são do mesmo tipo daqueles apresentados para justificar cotas na graduação?"

Não sei se a UFBA está discutindo cotas para pessoas trans na graduação também. Eu acho isso igualmente necessário.

Por fim, argumentos para concessão das cotas, fico em dois e indico um texto de uma pessoa trans (http://azmina.com.br/2016/11/pessoas-trans-tambem-precisam-de-cotas/):

1. reparação - pelos históricos já amplamente documentados de extermínio dessa população. Apenas um dado: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2015-11/com-600-mortes-em-seis-anos-brasil-e-o-que-mais-mata-travestis-e

2. ampliação das políticas de acesso e permanência para essa população: já temos algumas poucas pessoas trans na graduação, temos o nome social na UFBA e precisamos de uma série de outras políticas (como a questão dos banheiros por identidade de gênero, por exemplo)

Sigamos conversando, abraços, Leandro


Em 2 de março de 2017 11:38, André Luis Mattedi Dias <andre.luis.mattedi.dias@gmail.com> escreveu:
Leandro e demais colegas,

Neste assunto, como em tantos outros, considero que o silêncio não é compatível com a minha condição. Por isso, apesar do temor e do receio, afinal vivemos tempos de exceção e intolerância, compartilharei aqui minhas dúvidas acerca do assunto, razão pelas quais ainda não estou convencido sobre o direito às cotas na pós para os trans, que é o assunto em apreço aqui. Minha primeira dúvida é: não estar convencido sobre o direito dos trans às cotas na pós-graduação é necessariamente uma expressão de transfobia? Minha segunda dúvida é: os argumentos para defender as cotas na pós-gradução são os mesmos ou são do mesmo tipo daqueles apresentados para justificar cotas na graduação? Leandro afirma que "elas são excluídas da sociedade e as cotas são fundamentais para modificar esta terrível situação". Embora considere que a situação referida é de fato terrível, embora não concorde com a exclusão social das trans, não estou convencido de que isto é suficiente para justificar as cotas para trans na pós-graduação. Há mais argumentos para justificar as cotas das trans na pós? 

André Mattedi

2017-03-02 9:03 GMT-03:00 Leandro Colling <leandro.colling@gmail.com>:
Olá pessoas
Abaixo pequeno texto meu publicado no jornal A Tarde de hoje sobre os ataques às cotas para pessoas trans na UFBA. Como era previsível, os ataques transfóbicos são múltiplos e existem tentativas em curso para retirar essa conquista das pessoas trans em nossa universidade. Por isso, toda manifestação de apoio à UFBA pela criação das cotas é importante. Manifestações coletivas ou individuais são bem vindas. O email da ouvidoria é ouvidoria@ufba.br
um abraço, Leandro







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Leandro Colling
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Lattes:  http://lattes.cnpq.br/9841032316581104






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(cusvirtual) Re: [Docentes-IHAC] ataques às cotas para pessoas trans na UFBA

André, um abraço e obrigado pela mensagem.

Existem vários argumentos para justificar cotas para trans que não puderam ser desenvolvidos em meu texto, de tamanho limitado pelo jornal. Na verdade, a proposta do pequeno texto nem foi a de apontar os argumentos para justificar as cotas, mas a de rebater duas críticas que a UFBA tem recebido por ter aprovado as cotas para pessoas trans, entre as centenas já enviadas. Uma das críticas, por incrível que pareça, questiona as cotas para trans via "isonomia" para pessoas gays! Isso é um completo absurdo e sobre isso que eu queria falar.

Mas respondendo as suas questões:

"não estar convencido sobre o direito dos trans às cotas na pós-graduação é necessariamente uma expressão de transfobia?"

Eu diria que não estar aberto a entender um universo alheio, como é o universo trans, é que seria uma expressão de transfobia. Como vc sabe muito bem, os preconceitos se expressam de formas muito objetivas e conhecidos, mas também de formas diferentes e sutis, por vias subjetivas. Por isso, às vezes, mesmo sem saber podemos estar reproduzindo preconceitos...

"os argumentos para defender as cotas na pós-gradução são os mesmos ou são do mesmo tipo daqueles apresentados para justificar cotas na graduação?"

Não sei se a UFBA está discutindo cotas para pessoas trans na graduação também. Eu acho isso igualmente necessário.

Por fim, argumentos para concessão das cotas, fico em dois e indico um texto de uma pessoa trans (http://azmina.com.br/2016/11/pessoas-trans-tambem-precisam-de-cotas/):

1. reparação - pelos históricos já amplamente documentados de extermínio dessa população. Apenas um dado: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2015-11/com-600-mortes-em-seis-anos-brasil-e-o-que-mais-mata-travestis-e

2. ampliação das políticas de acesso e permanência para essa população: já temos algumas poucas pessoas trans na graduação, temos o nome social na UFBA e precisamos de uma série de outras políticas (como a questão dos banheiros por identidade de gênero, por exemplo)

Sigamos conversando, abraços, Leandro


Em 2 de março de 2017 11:38, André Luis Mattedi Dias <andre.luis.mattedi.dias@gmail.com> escreveu:
Leandro e demais colegas,

Neste assunto, como em tantos outros, considero que o silêncio não é compatível com a minha condição. Por isso, apesar do temor e do receio, afinal vivemos tempos de exceção e intolerância, compartilharei aqui minhas dúvidas acerca do assunto, razão pelas quais ainda não estou convencido sobre o direito às cotas na pós para os trans, que é o assunto em apreço aqui. Minha primeira dúvida é: não estar convencido sobre o direito dos trans às cotas na pós-graduação é necessariamente uma expressão de transfobia? Minha segunda dúvida é: os argumentos para defender as cotas na pós-gradução são os mesmos ou são do mesmo tipo daqueles apresentados para justificar cotas na graduação? Leandro afirma que "elas são excluídas da sociedade e as cotas são fundamentais para modificar esta terrível situação". Embora considere que a situação referida é de fato terrível, embora não concorde com a exclusão social das trans, não estou convencido de que isto é suficiente para justificar as cotas para trans na pós-graduação. Há mais argumentos para justificar as cotas das trans na pós? 

André Mattedi

2017-03-02 9:03 GMT-03:00 Leandro Colling <leandro.colling@gmail.com>:
Olá pessoas
Abaixo pequeno texto meu publicado no jornal A Tarde de hoje sobre os ataques às cotas para pessoas trans na UFBA. Como era previsível, os ataques transfóbicos são múltiplos e existem tentativas em curso para retirar essa conquista das pessoas trans em nossa universidade. Por isso, toda manifestação de apoio à UFBA pela criação das cotas é importante. Manifestações coletivas ou individuais são bem vindas. O email da ouvidoria é ouvidoria@ufba.br
um abraço, Leandro







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(cusvirtual) ataques às cotas para pessoas trans na UFBA

Olá pessoas
Abaixo pequeno texto meu publicado no jornal A Tarde de hoje sobre os ataques às cotas para pessoas trans na UFBA. Como era previsível, os ataques transfóbicos são múltiplos e existem tentativas em curso para retirar essa conquista das pessoas trans em nossa universidade. Por isso, toda manifestação de apoio à UFBA pela criação das cotas é importante. Manifestações coletivas ou individuais são bem vindas. O email da ouvidoria é ouvidoria@ufba.br
um abraço, Leandro







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