(cusvirtual) Relações entre arte, gênero e sexualidade serão discutidas no XIII Enecult, na UFBA

Relações entre arte, gênero e sexualidade serão discutidas no XIII Enecult, na UFBA

 

Discutir as relações entre arte, gênero e sexualidade. Esse é o propósito de um simpósio que irá ocorrer nas manhãs (sempre a partir das 8h30) dos dias 14 e 15 de setembro de 2017, no auditório da Faculdade de Comunicação (Facom), da Universidade Federal da Bahia. O simpósio integra o XIII Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Enecult) e contará com a presença de artistas que residem na Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Uma das pessoas convidadas é Miro Spinelli, artista transmídia e pesquisadorx. Atualmente, é mestrandx em Performance no Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e integrante do Água Viva Concentrado Artístico. Uma das suas performances recebeu o nome de Gordura Trans, que foi realizada na UFBA durante o II Seminário Internacional Desfazendo Gênero, em setembro de 2015 (foto). Outra convidada é Rosa Maria Blanca Cedillo, professora do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Santa Maria, artista e curadora. Ela é coordenadora do Grupo de Pesquisa de Arte e Subjetividades (LASUB) e líder do Projeto de Pesquisa Trânsitos (des)identitários: arte como processo de subjetivação.

Da Bahia, participarão artistas e/ou pesquisadorxs que trabalham com variadas linguagens: Maria Tuti Luisão (atriz, performer e transformista), Adriana Prates (DJ, produtora do Cena Queer e idealizadora do Cabaret Drag King), Annie Ganzala Lorde (artista visual e sapatão preta), Mônica Santana (jornalista, atriz e doutoranda em artes cênicas), Malayka SN (drag queer, monxtra e artista visual), Ah Teodoro (artivista, performer e drag queer), Tiago Sant'Ana (curador e doutorando em Cultura e Sociedade) e Eberth Vinícius Lima Coutinho (dançarino, realizador do Cena Queer e mestrando em Dança). O simpósio também contará com algumas apresentações artísticas das pessoas convidadas.

A coordenação do simpósio ficará a cargo de Leandro Colling (UFBA) e Marcelo de Troi (UFBA), integrantes do grupo de pesquisa em Cultura e Sexualidade (CUS), que está produzindo uma pesquisa coletiva sobre o tema do seminário.

Também no Enecult irão ocorrer três sessões do eixo Grupo de Trabalho Culturas, Gêneros e Sexualidades. As sessões irão ocorrer nas tardes dos dias 13, 14 e 15 de setembro, sempre a partir das 14h, na sala 106 do Pavilhão de Aulas Glauber Rocha, (PAF3), Campus de Ondina. Ao todo serão apresentados 18 trabalhos. A programação do GT pode ser conferida em http://www.cult.ufba.br/enecult/programacao-3/apresentacao-em-grupos-de-trabalho-nos-14-eixos-tematicos/

Leia a proposta geral do simpósio Arte, gênero e sexualidade (Auditório da Faculdade de Comunicação)

Nos últimos anos, temos assistido o surgimento, ou ressurgimento, de uma série de artistas que elaboram uma interessante e complexa relação entre práticas artísticas e discussões sobre gênero e sexualidade. A ideia do simpósio é ampliar essa reflexão e analisar mais detidamente determinadas produções artísticas, tentando responder às seguintes questões: quem são esses e essas artistas, de onde surgiram e o que fazem? Como e quais linguagens artísticas usam para realizar os seus trabalhos? Seria correto dizer que, ao mesmo tempo em que problematizam as próprias linguagens artísticas "tradicionais", elas problematizam as normas sobre gênero e sexualidade? Como cada coletivo ou artista produz os seus trabalhos? Quais os antecedentes dessas produções, em especial em nosso país? Que processos de subjetivação são acionados por essas produções? Tratam-se de produções que poderiam ser inseridas no clássico paradigma das identidades (gay, lésbica, trans) ou estamos assistindo a emergência de um conjunto de produções muito mais focadas na problematização e desconstrução das normas do que na afirmação identitária?


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Leandro Colling
Professor do IHAC e do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade da UFBA - www.poscultura.ufba.br
Coordenador do Grupo de Pesquisa Cultura e Sexualidade (CuS) - http://www.politicasdocus.com/
Lattes:  http://lattes.cnpq.br/9841032316581104


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(cusvirtual) De Transs pra frente e CUS lançam oficina para auxiliar pessoas trans que desejam realizar pós-graduação

De Transs pra frente e CUS lançam oficina para auxiliar pessoas trans que desejam realizar pós-graduação

 

De Transs pra frente e CUS lançam oficina para auxiliar pessoas trans que desejam realizar pós-graduação

O coletivo De Transs pra frente e o grupo de pesquisa em Cultura e Sexualidade (CUS) realizarão uma série de atividades para auxiliar pessoas trans que desejam se candidatar a uma pós-graduação (mestrado ou doutorado) em alguma instituição de ensino superior. Para participar, as pessoas trans interessadas, que já possuem ou estão em fase de concluir um curso de graduação, devem preencher o formulário disponível em https://goo.gl/forms/Y0tcGP3F05dgFlh22 . A iniciativa recebeu um nome sugestivo: Transformando a Pós!

Além de um primeiro encontro presencial, a ser realizado no dia 12 de setembro, às 18h30, na sala 307 do Pavilhão de Aulas V, do campus de Ondina, as pessoas trans que se inscreverem na atividade terão um acompanhamento individual, a ser realizado por integrantes do CUS, para a realização dos projetos de pesquisa que pretendem desenvolver em seus cursos de mestrado ou doutorado. "A maioria dos programas exige um projeto de pesquisa na seleção de estudantes. Por isso, iremos dar dicas e acompanhar a produção desses projetos, sugerindo bibliografias, metodologias e explicando como se faz um bom projeto", explica Viviane Vergueiro, que integra o coletivo de Trans pra frente e também faz parte do CUS. "Quem, por acaso, não puder comparecer no encontro presencial do dia 12, deve fazer a sua inscrição e nós entraremos em contato direto com essa pessoa para iniciar o acompanhamento", destacou o professor Leandro Colling, coordenador do CUS.

A iniciativa dos dois grupos teve como impulso a criação de cotas para pessoas trans nos cursos de pós-graduação da Universidade Federal da Bahia. Aprovada em janeiro de 2017, a norma determina que, a partir da próxima seleção, todos os cursos de pós-graduação da UFBA deverão reservar pelo menos 30% das vagas ofertadas para pessoas negras (pretas e pardas) e uma vaga a mais em relação ao total ofertado nos cursos para pessoas enquadradas em cada uma das seguintes categorias: quilombolas, indígenas, pessoas com deficiência e trans (transexuais e travestis).


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Leandro Colling
Professor do IHAC e do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade da UFBA - www.poscultura.ufba.br
Coordenador do Grupo de Pesquisa Cultura e Sexualidade (CuS) - http://www.politicasdocus.com/
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